Devo pensar, devo. Faria sentido então, desprezar tudo à minha volta. Inventaria uma língua como a dos elfos no mundo de Eragon, com a qual não se pudessem dizer mentiras. Mas mesmo aí podia-se distorcer a verdade; eles distorciam a verdade.
Não ache que seja perfeita, não. É isso que me fere: o não ser possível atingir a perfeição. A cada falha minha e do mundo à minha volta morro mais um pouco. Afinal, o que é viver se não ir morrendo aos bocadinhos? Ainda tento atingir um ideal, mas que ideal? Não há defenição; e mesmo que houvesse, essa não serviria, pois em si seria imperfeita.
Não há muito que possa fazer se não ir prosseguindo o que pode ser prosseguido, talvez tentar espreitar o que me está vedado, talvez continuar a escrever de modo imperfeito e distorcido aquilo que nunca atravessa a minha mente mas que de um modo ou de outro acaba por ficar registado pela minha letra...
Fazes-me lembrar Sísifo. O do mito. Há coragem em continuar apesar das imperfeições e das contrariedades.
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