segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pensamento #23 - Constatação do óbvio (I)

08 de Janeiro de 2010

Acho que cheguei lá. E "ponto e vírgula" é o que faz mais sentido, não haja dúvida, de entre todos os outros sinais de pontuação.
Se disséssemos "(qualquer coisa) ponto de interrogação" iria parecer mesmo uma pergunta. O ponto de exclamação tem um pouco do mesmo que o outro, porque ambos terminam a frase sem terem vontade de explicar o resto. "(algo) ponto parágrago" acabaria a conversa. Ou pelo menos seria o que o interlocutor daria a entender e/ou queria que acontecesse. Os parêntesis ou as aspas não seriam grande ajuda, visto que os primeiros servem para fazer um à parte e as seguintes servem para dizer algo de arrojado ou para se citar o que quer que seja. O que não faria sentido algum.... Ora imaginemos:
Manelinho: -Ele fez aquilo tudo sozinho!
Carlinhos: - Sozinho, abre aspas!
M: - Abre aspas.... o quê?
C: -Sozinho... Abre aspas!
M: -Mas, queres dizer outra coisa que aquele... home', aquele tipinho, o Sócrates!, disse e que tu 'tás sempre a repetir?
C: - Esquece, pá, não percebes nada!
Havia de ser bonito, assistir a uma destas conversas inteligentes. *cof cof*
Travessão... Nem vale a pena.
Por fim chegamos ao ponto e vírgula. É realmente perfeito! Termina a frase fazendo uma pequena pausa, suficientemente longa para desafiar o auditório, mas curta o suficiente para que este não responda e para que o interlocutor explique o que dissera momentos antes.
Para além de que fica tão giro dizer isso *.*

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